Formação Inicial (Clique na imagem para ampliar) |
Com os laterais presos na marcação isso criou espaço para os meias do Santos, que apesar da inferioridade numérica tiveram muitos espaços. E foi desse setor que tivemos o grande destaque do jogo, Arouca.
Com liberdade para vir de trás o segundo volante do peixe teve muita participação ofensiva e preencheu todo o espaço do meio de campo, já que os laterais do Santos apoiaram o jogo inteiro o seu ataque, com 4 jogadores que não voltavam (Danilo, Rodriguinho, Guerreiro e Romarinho) Mena e Cicinho tiveram espaço para avançar o que criou dificuldade para o Timão desde o começo do jogo. Arouca teve participação de quase todos os gols santistas, tamanho o espaço que teve, Mano Menezes não soube orientar seu time para cobrir os espaços do campo e não fez alterações que ajudassem a alterar a situação da partida.
Movimentação (Clique na imagem para ampliar) |
Com Guerrero como referência, o Corinthians pouco criou pois o Santos se recompunha do ataque muito rapidamente, e o gol acabou saindo só com uma finalização de fora da área. Faltou condicionamento físico, faltou uma visão de jogo de seu técnico e principalmente faltou vontade de vencer. Nem de longe esse time (que já está se arrastando desde o meio do ano passado) lembra o time que o Corinthiano se acostumou a ver, aguerrido e lutando até o final.
Méritos ao Oswaldo que com seus pontas anulou as duas laterais ofensivas corinthianas e abriu espaço para o avanço dos seus laterais e para o Arouca, que acabou sendo o destaque da partida. Isto senhoras e senhores é um nó tático, que culminou no placar tão amplo.