Análise tática - Palmeiras 2013

Bem vindos ao Futebol Entrelinhas!

Neste humilde espaço internético irei fazer analises táticas, resenhas de futebol, falar dos campeonatos e tudo que (com o perdão do nariz de cera) gira em torno do mundo da bola.


Pra começar o blog o meu time de coração, o Palmeiras do segundo semestre de 2013. O time variou entre 3 formações este ano, o 4-3-3, o 4-3-1-2 e o 4-2-2-2. Pra começar a mais ofensiva. A imagem anexada representa o time que considero ideal para essa formação.

4-3-3

Um ponto crítico, o meia Valdivia. Ele fez 27 partidas este ano num total de umas 70~80 partidas, isso gera um aproveitamento de mais ou menos 25%. Todos sabem da qualidade que ele tem, e de como o time rende diferente com ele em campo, o grande problema foi que não houve uma peça de reposição já que apostar nele para jogar a grande maioria das partidas é algo até cômico. A principal contratação para suprir essa dependência do time a ele foi o meia Mendieta que não rendeu o esperado e se lesionou gravemente.

Nesse esquema (que na humilde opinião deste que vos escreve deveria ser a formação padrão para a grandeza do Palmeiras e o nível da série B ) o time tem mais opções ofensivas tanto pelo meio com a chegada do segundo volante quanto pelas laterais. Porém, ela acabou não dando muito certo pela fragilidade da marcação do meio campo, com a desvantagem numérica Marcinho gente boa era forçado a não avançar e exigia o maior esforço dos laterais para apoiar e marcar.

Como nosso primeiro volante não sabe sair direito pro jogo o contra ataque contra essa formação era mortal visto que a maioria dos jogadores se mandava para o campo ofensivo. Um desastre. 

A cara da derrota

Some isso com a deficiência técnica de algumas peças utilizadas (Ananias, Felipe Menezes, Marcelo Oliveira, Ronny, Juninho) e temos um time com uma marcação frágil que não consegue manter a bola no ataque e criar chances de definição. Isso explica as péssimas exibições feitas com esse esquema.

Alguns jogos em que foi utilizada:

Palmeiras 1 x 0 Guaratinguetá

Palmeiras 0 x 0 São Caetano

Bragantino 0 x 2 Palmeiras

Vendo as fichas técnicas fica claro que o desempenho dessa formação não fez jus ao seu uso pelos resultados pouco expressivos. Um time que pelo respeito do adversário sempre possuía mais de 60% de posse de bola e não oferecia perigo real na maioria das (raras) chances criadas. Traduzindo em miúdos, muito volume de jogo, pouca criatividade.

Para não ficar mais extensa a leitura mais tarde falarei da principal formação do ano, o 4-3-1-2.

Abraço!

PS* aceito sugestões para as futuras análises.